A Grafologia e os Grafólogos.
Basta uma folha de papel sem pauta, caneta esferográfica azul ponta grossa e o escrevente.
A folha é o mundo pelo qual transita o escritor: ele a utiliza da forma que ele deseja (consciente e inconscientemente).
Na folha o escrevente expressa toda a sua intimidade.
As linhas caídas podem revelar um ser cansado; as linhas ascendentes, talvez um ser eufórico que tem em si, uma angústia oculta.
O traçado ilegível por sua vez pode revelar um indivíduo misterioso; já a legibilidade em excesso, expressa por um traçado muito bem cuidado, e por vezes ornado, pode ser indício de supressão das emoções.
Na direção das linhas vemos o humor; na dimensão o tamanho do eu; na inclinação a sociabilidade, na pressão a energia psicofísica... no texto: A alma.
Ainda brilha Ania Teillard com sua obra: "El alma y la escritura", com a Grafologia vista sobre o enfoque da Psicologia analítica de Carl Gustav Jung.
Quando adolescente, já observava a letra das pessoas e procurava fazer correlações da grafia com a personalidade. Esta intuição foi até então efêmera, retornou na fase adulta, quando por dádiva, Deus me mostrou este fascinante caminho da Grafologia.
Ainda maravilhada com os percursores e mestres da Grafologia de todo o mundo: Crepiéux Jamin, Max Pulver, Klages, Ania Teillard, Girolamo Moretti, Marco Marchesan, Augusto Vels, Maurício Xandró, Odete Serpa Loevy, Cassilda Cubas, Antonello Pizzi, Paulo Camargo: honrosos Grafologistas que tive a dádiva de conhecê-los e ser orientada por eles.
A luta é grande, a luta é imensa, a luta é incalculável. Chamo de luta o processo pelo qual os bons Grafólogos enfrentam em nosso país. Muitos subjugam a Grafologia sem ao menos terem sido submetidos à análise grafológica ! Alguns Psicólogos utilizam, outros refutam deliberadamente. Há aqueles que desenvolvem um péssimo trabalho, e acabam por deslustrar esta ciência. Entre todas essas mazelas, se encontram bons profissionais, dos quais são minha fonte de inspiração.
Thaís Guimarães- Grafóloga
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