Depressão, Grafologia e Gestão de Pessoas

DEPRESSÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO: CAUSAS, POSSÍVEIS SOLUÇÕES E COMO A GRAFOANÁLISE PODE AJUDAR A INDENTIFICAR ESSE TRANSTORNO.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APROVADO COM NOTA MÁXIMA NA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL EM 2020 (ADAPTADO PARA O BLOG)

 

RESUMO

O número de trabalhadores afastados de suas atividades em função de transtornos psiquiátricos é cada vez maior. Nesta pesquisa, nos atentamos quando a depressão é a causa de afastamentos, podendo esta também, ser vista como uma doença ocupacional. A identificação desse transtorno nos funcionários é de suma importância em toda e qualquer empresa que busca um clima organizacional agradável e assim aumentar a retenção de talentos, gerar mais satisfação, engajamento e motivação no trabalho. Neste sentido, as empresas se tornam um meio de evitar e de ajudar a tratar funcionários acometidos pela depressão. Tal cenário promissor acarreta em produtividade alta, realização profissional e um ambiente maduro, onde os colaboradores sentem-se seguros para expor as suas mazelas sem ter receio de terem algum prejuízo. Para auxiliar a identificação desse transtorno, este trabalho salienta a validade da Grafoanálise, ferramenta que estuda e analisa os estados biopsicossocioculturais do ser humano por meio da escrita manuscrita. A metodologia usada foi a pesquisa exploratória, qualitativa e bibliográfica. Através da presente pesquisa constatou-se como a Grafoanálise pode contribuir com o desenvolvimento de empresas e pessoas, auxiliando os gestores a tomar decisões em tempo hábil para criar um ambiente de trabalho saudável e incompatível com o adoecimento psíquico de seus funcionários. O presente estudo é uma breve análise relatando o potencial da Grafoanálise na identificação de psicopatologias, em especial a depressão no ambiente laboral.

 

Palavras-chave: Gestão de Pessoas; Depressão; Grafologia; Grafoanálise; Psicopatologia; Desenvolvimento organizacional.

 

INTRODUÇÃO

    Os profissionais de Recursos humanos enfrentam diversos desafios, sejam eles intrínsecos ou extrínsecos para tornar a sua gestão de pessoas mais humana. Os desafios podem ser impostos pela própria empresa, devido à sua cultura ou contexto de trabalho ou até mesmo pelo próprio gestor, que não possui tato ou treinamento para liderar e proporcionar um ambiente de trabalho harmonioso. Algumas empresas visam somente o lucro em detrimento da satisfação dos funcionários. Muitas das vezes, os gestores de Recursos Humanos são tão vítimas quanto os demais colaboradores, pois em alguns casos, não possuem autonomia para implantarem políticas de gestão mais humanizadas e acabam também sendo afetados pelo clima de trabalho tóxico. Em outras ocasiões, a empresa até concede autonomia ao gestor, que por sua vez prefere agir de forma pouco humana, contribuindo para diversos prejuízos para os funcionários, que acarretam em problemas para a empresa de um modo geral.

Sob o enfoque da psicologia, o trabalho provoca diferentes níveis de motivação e satisfação e, dependendo da forma e meio no qual o trabalhador executa suas atribuições dentro do contexto organizacional a que está inserido, o trabalho pode levar a um quadro de enfermidade. Ou seja, o mesmo trabalho que motiva e concretiza realizações pessoais e sociais, em contrapartida, também implica desgaste físico e/ou mental, com reflexos diretos na qualidade de vida. (TEIXEIRA. 2007. p. 38)

 

    A qualidade de vida no trabalho é um dos principais fatores que geram motivação, produtividade e retenção de funcionários. Um clima organizacional ruim aumenta os índices de rotatividade de pessoal, de absenteísmo e de baixa produtividade. Muito se ouve quando o assunto é gestão de pessoas: “funcionário satisfeito produz mais”, logo, a relação motivação e produtividade é de grande interesse dos bons gestores de pessoas. Um ambiente de trabalho extremamente competitivo, onde os funcionários sofrem assédio moral, pode ser um terreno fértil para contribuir com o desenvolvimento de psicopatologias, entre elas, cujo foco deste trabalho é a depressão.

     Anadergh Barbosa apud Teixeira 2007,

 

decepções sucessivas em situações de trabalho, geradas pelo excesso de competição, implicando ameaça permanente de perda de função, perda do posto de trabalho e demissão pode determinar o acometimento da enfermidade, apontando ainda como principais fatores de risco: ausência de pausas de trabalho; tarefas repetitivas; pressão das chefias e clientes; falta de perspectiva de ascensão; prolongamento da jornada de trabalho; falta de reconhecimento no trabalho desenvolvido e medo permanente de demissão.

 

     A Grafologia, também conhecida como Grafoanálise, é a ciência que estuda e analisa os estados biopsicossocioculturais do ser humano por meio da escrita manuscrita. O objetivo desse trabalho não é provar a cientificidade da Grafologia, pois esta é bastante reconhecida internacionalmente, mas de mostrar como esta ferramenta pode ser de grande valia, dentro de uma abordagem multidisciplinar, a identificar o transtorno depressivo, especialmente no ambiente empresarial.

      A Grafoanálise se destaca por ser uma ferramenta de baixo custo e de alto retorno sobre o investimento. Pode ser útil aos gestores de Recursos humanos, sendo estes Psicólogos ou não. Devemos destacar que diversas empresas possuem em seus departamentos de Gestão de Pessoas, funcionários que não são graduados em Psicologia ou áreas afins, ou que desconhecem ferramentas que possam auxiliar a prevenir e a identificar pontos de melhoria na gestão, que possam gerar ou agravar psicopatologias. A Grafoanálise é uma ferramenta não privativa dos Psicólogos, ou seja, os gestores de pessoas que não são graduados em Psicologia podem fazer uso desta ferramenta. Não vamos neste trabalho nos ater profundamente aos problemas da Grafologia no Brasil, como a vulgarização do método e ausência de regulamentação. O que podemos salientar é que: para que esta ferramenta possa ganhar maior notoriedade e confiabilidade, bem como cumprir com o seu papel de desenvolver pessoas e organizações, devemos contar com profissionais de ponta, gabaritados, o que  é muito escasso ainda em nosso país.

       Pode ser difícil reconhecer quando um funcionário está depressivo, neste sentido, a Grafoanálise auxilia de forma rápida na identificação, auxiliando as empresas a tomar decisões em tempo hábil. Cabe ressaltar que não é recomendável realizar diagnósticos com base na Grafologia, todavia ela não deixa de ser uma ferramenta importante no processo de identificação de psicopatologias.

      Teixeira (2007), discorre sobre a importância de identificar quando a depressão foi desencadeada no ambiente de trabalho:

Na situação em que o nexo causal entre depressão e trabalho resultar configurado, o empregado depressivo tem assegurado direitos previdenciários que englobam as prestações devidas ao acidentado ou dependentes, como o auxílio doença, o auxílio-acidente, a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte. O não reconhecimento da depressão como doença ocupacional traz prejuízos tanto para os trabalhadores quanto para os cofres públicos, pois, quando não reconhecido o nexo causal, não há o recolhimento do FGTS correspondente ao período de afastamento, além do empregado perder o direito à estabilidade acidentária provisória de um ano após a alta previdenciária, conforme previsão do art. 118, da Lei 8.213/91 que assegura a garantia de emprego nas hipóteses de acidente típico, doenças profissionais, doenças do trabalho e as outras hipóteses mencionadas na lei como equiparadas a infortúnio do trabalho.

 

A metodologia usada foi a pesquisa utilizada neste trabalho: exploratória, qualitativa e bibliográfica.

 

DEPRESSÃO NO BRASIL E NO MUNDO

       Os casos cada vez mais crescentes de depressão vem preocupando diversos profissionais da área da saúde mental e várias autoridades governamentais em todo o mundo. É pertinente frisar a diferença entre depressão e tristeza. Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS Brasil 2017)

A depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas.

 

   Neste sentido, a depressão se difere da tristeza em relação à intensidade e à duração, sendo esses aspectos na depressão, mais agudos.

   Ainda segundo a OPAS Brasil,

pessoas com depressão normalmente apresentam vários dos seguintes sintomas: perda de energia; mudanças no apetite; aumento ou redução do sono; ansiedade; perda de concentração; indecisão; inquietude; sensação de que não valem nada, culpa ou desesperança; e pensamentos de suicídio ou de causar danos a si mesmas. A depressão pode afetar qualquer pessoa. Não é um sinal de fraqueza. É um transtorno tratável por meio de psicoterapia, medicamentos antidepressivos ou uma combinação de ambos.

    Ainda sobre os sintomas e o conceito de depressão, citamos Teixeira (2007),

Pelo que se colhe da literatura médica, a depressão é um distúrbio emocional que produz alterações no modo de ver o mundo e sentir a realidade. O sintoma da doença é, basicamente, o transtorno do humor. A falta de esperança e de vitalidade são sentimentos constantes na vida de uma pessoa deprimida. Seus sintomas podem ser a insegurança, o isolamento social e familiar, a apatia, a desmotivação, ou seja, a perda de interesse e prazer por coisas que antes gostava, com o agravante de que podem também ocorrer perda de memória, do apetite e da concentração, além de insônia.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (apud Secad 2019), a depressão afeta mais de 320 milhões de pessoas no mundo. Outras 260 milhões apresentam transtornos de ansiedade.

        Ainda segundo a OMS (apud Laboissière 2017), no pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico. O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo. (OMS apud Laboissière 2017)

 

DEPRESSÃO E AMBIENTE DE TRABALHO

As relações de trabalho precárias podem gerar ou agravar psicopatologias, tais como a depressão.  

         Antes de conhecermos melhor a relação depressão e ambiente de trabalho, é importante conceituar o que é doença ocupacional e como a depressão pode ser vista como tal.

        Tupinambá do Nascimento apud Teixeira (2007), afirma que

doença profissional é aquela típica de determinada profissão. Já a doença do trabalho, também chamada de mesopatia ou doença profissional atípica, apesar de igualmente ter origem na atividade do trabalhador, não está vinculada necessariamente a esta ou aquela profissão. Seu aparecimento decorre da forma em que o trabalho é prestado ou das condições específicas do ambiente de trabalho. [...] Diante dos significados específicos de doença profissional e doença do trabalho, a denominação “doenças ocupacionais” passou a ser adotada como o gênero mais próximo que abrange as modalidades das doenças relacionadas com o trabalho.

       Teixeira (2007) cita que

 [...] o campo da psicologia do trabalho que tem como preocupação central o sujeito trabalhador, procurando, assim, investigar a vinculação entre depressão e trabalho. A trajetória da psicologia no campo da saúde mental do trabalhador merece destaque, notadamente porque dela resultou o consenso de que as condições e o meio ambiente do trabalho podem ser responsáveis, em muitos casos, pelo aparecimento do quadro de depressão.

       Ainda segundo Teixeira,

Decreto n. 3.048, de 06 de maio de 1999 que elenca dentre as doenças do trabalho as hipóteses em que já se reconhece a depressão como “doença do trabalho”. Inevitável, na linha desenvolvida, apontar os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados ao trabalhador acometido pela enfermidade no caso de comprovação do nexo causal entre a doença e o trabalho.

 

       Muitas pessoas passam a maior parte do seu tempo no ambiente de trabalho. O trabalho, a primeiro momento, apesar de algum sofrimento que pode gerar ao trabalhador, tem por objetivo dignificar o homem, prover o seu sustento e possibilitar desenvolvimento pessoal e profissional. Mas, o que tem o propósito de ser agradável, pelo menos a primeiro momento, pode ser o fato gerador de muitas mazelas, quando o ambiente laboral é tóxico.

A saúde do trabalhador é um direito constitucionalmente garantido, amparado por normas gerais e especiais de proteção, importando, diante desse quadro, averiguar se no meio ambiente do trabalho o trabalhador está ou não submetido a agressões psíquicas que podem desencadear e/ou agravar um quadro depressivo. (TEIXEIRA. 2007. p.33)

 

       Um ambiente de trabalho que agrava ou gera depressão é aquele em que os gestores estipulam metas irreais aos seus funcionários. Os mesmos também são alvo de assédio moral e também podem acabar tendo os seus pontos de melhoria expostos aos demais colaboradores, gerando constrangimento e humilhação. Os funcionários, ainda podem acabar lidando com tarefas incompatíveis com as suas capacidades, gerando um sentimento de inadequação e insatisfação no trabalho. A insatisfação ou o estresse, quando contínuos, favorecem o surgimento da depressão.

      Teixeira (2007) cita que

existem vários fatores que interferem no desencadear de um quadro de depressão, tais como os fatores genéticos, biológicos e psicossociais, dependendo das condições, o trabalho contribui decisivamente para o desencadeamento ou agravamento da doença.

 

Podemos considerar como uma das causas de adoecimento psíquico no ambiente laboral as jornadas extenuantes as quais vários profissionais são submetidos, o que gera dificuldade em conciliar a vida profissional com a vida pessoal. Tal cenário pode gerar um clima organizacional ruim, baixa produtividade, aumento de turnover (rotatividade de pessoal), maiores custos com contratação e com demissão devido à rotatividade de pessoal, ou seja: tanto a empresa quanto o funcionário são alvo de prejuízos.

       Neste sentido, podemos questionar o seguinte: se existem doenças ocupacionais, podem também existir profissionais mais vulneráveis a desenvolver tais patologias, como a depressão que é o foco deste trabalho.

Teixeira (2007) discorre que

Segundo estatísticas da Previdência Social os transtornos mentais ocupam a terceira posição entre as causas de concessão de benefícios previdenciários. O levantamento dos dados aponta os ramos de atividade que apresentam mais casos de afastamento por transtornos mentais: extração de petróleo, atividades imobiliárias, transporte aéreo, captação, tratamento e distribuição de água e fabricação de produtos têxteis, levando à conclusão de que, dependendo da ocupação, os riscos aumentam. Somam-se ainda as frequentes vítimas de assaltos no local de trabalho; bancários e comerciantes também figuram entre as categorias mais afetadas pelos distúrbios mentais, além dos profissionais do ensino e policiais.

 

       Os danos que a depressão gera, não se restringem apenas aos profissionais acometidos pela mesma. As empresas também acabam tendo um dispêndio pecuniário bastante significativo. Com relação aos custos que a depressão gera para as empresas, segundo Freitas (2015),

Para quem tem dúvidas do quanto a depressão custa para as empresas e a sociedade em geral, o ex-secretário geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, afirmou no seminário The Global Crisis of Depression (A crise global da depressão), realizado em Londres, no ano passado, que os custos diretos e indiretos do distúrbio eram estimados em US$ 800 bilhões (mais de R$ 2 trilhões) no mundo todo em 2010, podendo, de acordo com as previsões, mais do que dobrar nos próximos 20 anos.

      O gestor de pessoas geralmente é cobrado para que o seu trabalho seja de fato efetivo e eficaz, buscando reduzir custos e aumentar a performance da equipe. Até mesmo as empresas que não possuem uma gestão mais humanizada e que focam somente no financeiro, se sairiam bem se investissem em programas de prevenção à depressão no ambiente laboral, ou seja, mesmo que o objetivo dessas empresas com tais programas fossem estritamente financeiros, teriam como efeito colateral a redução de custos e um clima organizacional saudável. Todavia, muitas empresas preferem correr o risco de gastar com medidas corretivas em detrimento de medidas preventivas. O gestor de recursos humanos deve estar preparado para identificar e prevenir situações propensas à depressão, onde o trabalho não passe a ser uma fonte de desgaste físico e emocional, mas que seja um meio de crescimento pessoal e profissional. Deve estar atento à performance da equipe, buscando as causas de sucesso e de fracasso profissional, principalmente quando o último é favorecido pela própria empresa.

     Farias e Tino (2019), citam que

A saúde psíquica do trabalhador deve ser ponto de atenção de qualquer organização, não apenas por questões trabalhistas ou de produtividade, mas por entender-se que as pessoas são seres psicossociais e que compõem um grupo organizacional que possui sentimentos/emoções imbricadas à sua função na empresa.

 

     Teixeira (2007) afirma que

[...] os pesquisadores reconheceram que diversos outros fatores no meio ambiente do trabalho podem afetar a saúde mental, tais como: relações interpessoais e coletivas inerentes à própria organização do trabalho, ambiente físico (ruído, iluminação, temperatura, intoxicação, disposição do espaço físico), forma do exercício do poder de comando na escala hierárquica e demais circunstâncias gerais referentes à própria manutenção do emprego.

 

  A empresa pode não ter condições ou abertura para tratar os funcionários que sofrem de depressão, principalmente quando o quadro de RH não é formado por Psicólogos, todavia, é desejável que a empresa habilite seus gestores de ferramental para identificar e lidar com tal situação, inclusive encaminhando o funcionário adoecido psiquicamente à um profissional habilitado para lidar com essa demanda, em vez de agir de forma desumana, sobrecarregando o profissional, cobrando aquilo que ele não pode entregar, desgastando ainda mais quem já está desgastado, adotando posturas arrogantes e insolentes, humilhando o profissional e o tratando apenas como um número e não como um ser humano que precisa de cuidados também no ambiente laboral.

Secad (2019) afirma que o

ritmo acelerado e exigente do mercado contribui para que cada vez mais trabalhadores brasileiros sejam diagnosticados com depressão. No país, 75 mil pessoas foram afastadas do trabalho pela doença apenas em 2016. No ano seguinte, 37,8% de todas as licenças-médicas apresentadas ao INSS tinha como motivo transtorno depressivo.

Uma pessoa que está mal emocionalmente não terá bom desempenho, poderá ter prejuízos em suas relações profissionais e pessoas e ir à bancarrota.

        Podemos citar como alguns indícios de depressão no ambiente de trabalho: baixa produtividade, desmotivação, fadiga, insatisfação, dificuldade de concentração, tristeza persistente por pelo menos há duas semanas.

        Teixeira (2007) discorre sobre a dificuldade de diagnosticar e tratar a depressão,

(...) “o problema é que na doença mental é difícil você pontuar o que causa o que. Sempre uma coisa leva a outra. Em muitas vezes, a depressão leva ao alcoolismo, e este vai agravar a depressão. Entre as principais dificuldades para prevenir as doenças mentais do trabalho estão os diagnósticos imprecisos dos médicos, tratamento deficitário e a dificuldade do próprio trabalhador em aceitar a doença”.

 

     A autora ainda discorre sobre o risco que alguns profissionais que trabalham isolados têm de serem acometidos pela depressão,

 

(...) profissionais que trabalham isolados, como os controladores de vôo, devem receber cuidados especiais, já que o transporte aéreo é o terceiro ramo de atividades a apresentar mais afastamentos por transtornos mentais. Diz ela que, na torre de controle dos aeroportos, todas as atenções estão voltadas para o céu demarcado no radar e que, durante o seu turno, o controlador de vôo mantém estado de alerta máximo para que todos os aviões completem seu trajeto com segurança, pois qualquer erro ou descuido pode causar uma tragédia. A tensão constante, no entanto, compromete a saúde e, por conseqüência, o rendimento dos operadores. A informação vem dos dados do órgão previdenciário analisados pela professora da Universidade de Brasília (UnB) Anadergh Barbosa Branco: o transporte aéreo é o terceiro ramo de atividades a apresentar mais afastamentos por transtornos mentais como estresse, depressão e fobias, reafirma.

 

O gestor deve verificar até que ponto a empresa pode estar contribuindo com o desenvolvimento ou o agravamento da depressão em seus funcionários. Uma vez que a causa foi identificada, o gestor poderá lançar mão de políticas de Recursos Humanos desfavoráveis ao adoecimento psíquico, promovendo assim maior qualidade de vida e saúde no trabalho. Para tanto, sugere-se que os gestores avaliem sistematicamente o desempenho de seus funcionários, revisem as práticas de liderança, os processos de trabalho, as exigências feitas face às reais possibilidades e capacidades dos funcionários, extinção de cobranças irreais e de situações de assédio moral.

       Sugere-se também que o ambiente empresarial seja maduro, a fim de motivar os funcionários a compartilhar seus conflitos internos sem medo de um possível desligamento ou constrangimento. Neste sentido, as empresas podem apostar em programas de conscientização, uma vez que os transtornos mentais ainda são vistos de maneira muito preconceituosa ou até mesmo banalizada, principalmente quando algumas pessoas se referem à depressão como “frescura”. Neste sentido, levar informação aos colaboradores é de suma importância para poder minimizar ou mitigar a disseminação do preconceito. A depressão é uma doença, e como tal, precisa de tratamento e pode ser curada, principalmente quando o sujeito aceita ajuda, e aceita uma abordagem multidisciplinar, que pode envolver psicoterapia e medicamentos.

       Farias e Tino (2019)

A depressão ocupacional pode ser vencida a partir do momento em que a empresa investe recursos humanos e financeiros para a criação e efetivação de treinamentos, sessões de Coaching, palestras motivacionais e ações positivas que versam sobre o desenvolvimento pessoal do indivíduo.

 

      Fica bastante evidente a importância da empresa no sentido de prevenir, identificar, acolher e auxiliar no tratamento de funcionários acometidos pela depressão.

       Sugere-se uma reflexão: Em seleção de pessoal, muitas empresas buscam profissionais sem transtornos psiquiátricos, inclusive sem depressão, e de certa forma, tal escolha até tem algum fundamento palpável, mas será que essas empresas tão excludentes prezam pela saúde de seus colaboradores?  

 

GRAFOLOGIA NO BRASIL E NO MUNDO

 A Grafologia, também conhecida como ciência da escrita, Grafopsicologia ou Psicologia da escrita, estuda e analisa os estados biopsicossocioculturais do ser humano por meio da escrita. No Brasil, diferentemente de diversos países, ainda não é reconhecida, todavia é muito utilizada, principalmente na área e Recursos humanos. Outros profissionais como médicos, psicólogos, psiquiatras, peritos grafotécnicos e pedagogos também se valem desta ferramenta. Os países mais adiantados em Grafologia são: a Itália (berço da ciência da escrita), Alemanha, França, Argentina e México.

     Diversas áreas de atuação regulamentadas no Brasil também sofrem com profissionais de mau caráter. A ausência de regulamentação no país, abre brecha para cursos de Grafologia de caráter duvidoso, tais como os que prometem formar Grafólogos em cursos de 8 a 16 horas. Tais cursos são apenas de caráter informativo e apenas demonstram o potencial da Grafologia. Muitas das vezes são ministrados por pessoas que não possuem o conhecimento básico da ciência. Os estragos são de certa forma incalculáveis. Tal cenário também fornece subsídios aos críticos e leigos em Grafologia. O objetivo deste estudo, como já mencionado, não é provar a cientificidade da Grafologia, pois está já está comprovada em diversos países, mas apenas mostrar o potencial revelador da mesma, e dos benefícios que ela pode trazer para o desenvolvimento de pessoas e organizações.

   Muitas pessoas que criticam a Grafologia, talvez se baseando em trabalhos de profissionais pouco credíveis ou que não conhecem a Grafologia científica, não sabem que quem criou o teste palográfico (privativo dos psicólogos e amplamente utilizado no Brasil) foi um Grafólogo, na década de 60, o professor Salvador Scala Milá, do Instituto Psicotécnico  de Barcelona, situado na Espanha. Foi difundido no Brasil por meio de Agostinho Minicucci, Psicólogo e Grafólogo brasileiro.

     

 

Afonso (2017 p. 29)

Assim, considerando a base teórica a cerca do comportamento expressivo e das técnicas gráficas sobre a personalidade, sendo a principal delas a grafologia, o teste Palográfico traz consigo campos de análise quantitativa e qualitativa, que buscam interpretar a composição e as características pessoais impregnados na expressão dos traçados (Palos) de seus avaliados.

      Camargo (1999 p.36) afirma que

os conselhos de Psicologia, em todo o Brasil, não reconhecem a Grafologia como teste projetivo, porém cometem o erro básico de incluir entre os testes privativos dos psicólogos o “teste palográfico”, do prof. Scala, que nada mais é do que a Grafologia em sua forma mais elementar. Esquecem que a maioria dos testes gráficos, como o teste da árvore, examinam o traço a partir dos conceitos dos mais renomados grafólogos do mundo.

 

Entre os testes projetivos-expressivos, a Grafospsicologia e o Palográfico têm mostrado (...) não só a riqueza de conteúdos simbólicos, mas a vantagem de que os testes acima (grafológico e palográfico) são uma espécie de filme em que toda a personalidade fica fixada pelo próprio indivíduo, sem que perca o mínimo pormenor expressivo ou simbólico. (Minicucci, 1983 p.24)

 

       Silva (2014 p. 2) afirma que o palográfico, classificado como teste grafológico traz aspectos ligados ao desenvolvimento psicomotor.

 

         Segundo Minicucci (1983 p.24), “todos os movimentos, todos os gestos humanos, estão carregados de significação e concorrem à expressão da personalidade inteira.”

        Neste sentido, Cunha (2010. p. 22) corrobora com Minicucci, quando cita que “a escrita, entre outros gestos, oferece uma indicação mais segura, porque é a manifestação mais inconsciente do conteúdo psicossomático de quem escreve.”

 

GRAFOLOGIA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA IDENTIFICAÇÃO DE DEPRESSÃO NO AMBIENTE LABORAL

     Vale salientar que o objetivo deste trabalho é mostrar o potencial da Grafologia na identificação de psicopatologias, todavia o intuito não é utilizá-la unicamente para realizar diagnósticos. Sabemos que quando utilizamos várias ferramentas, o diagnóstico tende a ser mais preciso, logo, seria por demais temerário realizar diagnósticos com base na Grafoanálise, o que de forma alguma deslustra o seu valor. Também é pertinente frisar que os benefícios da Grafologia em empresas não se restringem apenas a conhecer a saúde de seus funcionários, mas também é de grande valia nos processos de tomada de decisões, pertinentes ao setor, tais como seleção de pessoal, promoção, avaliação de potencial e etc.

     Cunha (2010. p.312) afirma que

o trabalho do grafólogo é dar apoio ao psicólogo ou médico. A Grafologia não constitui em atividade fim, mas é um importante meio a ser posto à disposição de um profissional que, aos olhos do grafólogo, seja competente. A análise deve ser suficiente como informação adequada e para atingir o objetivo desejado pelo psicólogo. A Grafologia deve ser vista como um “laboratório de análises”. Dirige ou ilustra o diagnóstico do profissional que ela assessora.

 

Não é difícil encontrar assinaturas ou até mesmo manuscritos, tais como anotações, recados e afins no ambiente de trabalho, sendo assim, se torna uma ferramenta gratuita e de fácil acesso, o que acaba se tornando um benefício muito grande para as empresas. Camargo (1999) cita que o analisado nem sabe que está sendo examinado, sem entrar é claro no terreno da ética. Vale ressaltar que o Grafoanalista profissional não realiza perfis grafológicos com base em assinaturas, pouco grafismo. Existem recomendações para produção de texto, tais como: produzir um texto autoral em folhas de papel sem pauta no formato A4 com caneta esferográfica ponta grossa, de no mínimo quinze linhas, com assinatura ao final, letra habitual, sem passar a limpo, sem escrever no verso. O manuscrito pode ser analisado à distância, desde que seja digitalizado colorido e em alta resolução para evitar distorções no traçado e análises errôneas. Também devemos levar em consideração que em um mundo globalizado e digitalizado, é pouco provável que o manuscrito seja enviado pelos correios ao Grafoanalista, o que gera aumento de custos e de tempo na avaliação, dois fatores que todas as empresas querem reduzir para aumentar o seu lucro e performar melhor, com mais dinamismo.

Camargo (1999 p.83) afirma que para realizar uma análise grafológica podemos dispensar a presença do analisado, “sem entrarmos no terreno da ética, essa é uma facilidade para a empresa, pois um candidato em Manaus pode ter a sua escrita analisada em São Paulo”.

       Camargo ainda cita que

a pessoa não sabe que está sendo analisada, o que praticamente elimina o medo de realizar um teste psicotécnico. (...) O estresse da realização de uma prova ou teste pode prejudicar o candidato, e Grafologia consegue que isto praticamente desapareça.

 

      Ainda neste sentido, Augusto Vels (1997 p.11) afirma que “ a Grafologia tem a vantagem de nos dar uma imagem fiel do indivíduo, sem intermediários e sem o risco da inibição e nervosismo que todo teste psicotécnico produz, quando o indivíduo se sente ‘examinado’ “

     Obviamente não podemos dispensar outras ferramentas importantes para diagnosticar a depressão, todavia, a Grafologia se constitui em uma ferramenta de caráter auxiliar, de baixo custo, muito acessível, bastante confiável e de grande valia para a identificação deste transtorno.

 

     SIGNOS GRÁFICOS QUE REVELAM TENDÊNCIA À DEPRESSÃO

 

      Filho Del Picchia; Del Picchia (2016. p.127) “Nos estados depressivos, resultantes quer do medo, fraqueza ou coação, a escrita diminui a calibragem e o descendimento se manifesta em sua direção.”. Ou seja, a escrita diminui de tamanho e a direção das linhas é caída/para baixo. Vale ressaltar que o Grafólogo profissional não realiza perfis grafológicos com base em traços isolados, ou seja, uma linha caída pode ser apenas uma linha caída e dependendo do contexto gráfico (demais signos presentes no manuscrito), podemos levar em consideração ou não a possibilidade de depressão. Não é recomendável que o leitor busque realizar diagnósticos com base neste trabalho, pois o mesmo só poderia ser realizado por um profissional que conheça a fundo a ciência grafológica e que não leve em consideração traços isolados. Esta visão do conjunto da escrita é o que difere os Grafólogos profissionais dos amadores. Camargo (2009 p. 25) corrobora com essa abordagem quando cita Teillard em sua obra Grafologia expressiva, explicando que os sinais gráficos podem ser: predominantes, complementares, compensadores e contraditórios. E a arte do Grafólogo segundo ele é descobrir o jogo entre eles e dar a cada sinal seu valor relativo. Sem dúvida, podemos afirmar, que para identificar traços que denotam depressão em um manuscrito, devemos considerar os aspectos qualitativos (formação e execução dos traços) e o aspecto quantitativo (quantidade de traços). Além do conjunto gráfico, o Grafólogo deve levar em consideração que apenas uma linha caída pode indicar apenas uma tristeza passageira, não necessariamente depressão, e que uma barra do T caída pode ser simplesmente um “traço acidental”, não costumeiro e nem repetitivo no grafismo, sendo assim, “sem peso” para levar a interpretação de um possível transtorno depressivo.

Para a Grafologia e em diversos testes projetivos gráficos (que tiveram como base os valiosos aportes grafológicos), a descendência das linhas (linhas caídas) indica tendência à tristeza e diminuição do tônus vital.  

        Camargo (2009. p. 249) fala sobre o significado da direção das linhas em uma Grafoanálise: “A direção de linhas no campo gráfico reflete, acima de tudo, as variações de humor e de vontade de quem escreve. Trata-se da vontade em determinada direção.”

        Camargo (2009. p. 253) também traz mais informações sobre as linhas descendentes em um manuscrito:

À medida que a massa gráfica avança, o grafismo tende a cair principalmente nas linhas, mas também pode ocorrer em palavras, incluindo os finais de letras. Na escrita descendente de forma constante, simbolicamente o escritor caminha para o fundo do poço. A interpretação é mais negativa quando o traço é frouxo e sem profundidade. Esse sinal está presente em algumas escritas de pessoas com tendências suicidas. A pessoa que escreve assim tem decréscimo da capacidade de trabalho e falta de energia para enfrentar problemas de ordem moral, física e afetiva. Impressiona-se facilmente e tem vontade fraca. Pode indicar doenças e esgotamento físico.

 

       O autor ainda cita que em alguns casos, a escrita descendente pode ser fruto de pós-parto e pós-operatórios, cansaço, infecções, decepções ou desilusões amorosas etc. Logo, percebe-se que tudo que debilita o ser humano, pode gerar uma escrita com linhas descendentes. Neste sentido, “os traços em queda na Grafologia”, de um modo geral, podem indicar depressão, tais como: barras do T caídas (apontando para baixo); pingo da letra ‘i’ que não está situado em cima da haste, mas caído; últimas letras de uma palavra caídas, enquanto as primeiras letras permanecem em uma direção diferente da descendente, geralmente retilínea e etc.

 Ainda tomando como base que os traços descendentes são indícios de depressão, podemos levar em conta a escrita de direção convexa: aquela que se assemelha a um arco-íris: começa ascendente e termina descendente. Jamin (apud Camargo 2009), cita que a escrota convexa revela excitação de curta duração. Esta característica pode ser vista em depressivos, uma vez que os mesmos possuem dificuldades em se manter animados. Camargo ainda cita que a convexa revela desordem emocionais, falta de perseverança para enfrentar a realidade.

Tomando como referência apenas a direção de linhas para encontrar traços gráficos que denotam depressão, ainda podemos citar as imbricadas descendentes, que segundo Camargo (2009), é caracterizada pela descendência das palavras ou das letras finais das mesmas, sendo que a próxima palavra volta à posição original. Segundo o autor, a escrita inicialmente perde sua energia e depois volta à posição original, em decorrência do esforço do escritor.  Klages (apud Camargo 2009) “indica luta contra sentimentos tristes. Jamin (apud Camargo 2009), “revela cansaço e enfermidade, falta e vontade para enfrentar os obstáculos.” Honroth (apud Camargo 2009), “luta contra os fracassos da vida, contenção de ânimo. Por fim, Camargo ainda cita que o escritor que possui a escrita convexa realiza os empreendimentos sob o manto do pessimismo, e quando atinge seus objetivos acredita que eles não valeram a pena.

Os traços gráficos aqui apresentados não são os únicos que possuem íntima relação com a depressão, mas os que cogitamos serem mais fáceis de serem identificados e reconhecidos sem a necessidade de anexos (imagens dos traços). Existem outros traços gráficos que denotam depressão, todavia mais complexos e demandaria do leitor, conhecimento profundo de diversas teorias grafológicas, psicológicas e psicanalíticas.

 

 

CONCLUSÃO

Constatamos a importância das empresas se inclinarem a acompanhar os seus funcionários de perto, promovendo um ambiente saudável e livre de situações que possam gerar ou agravar psicopatologias. Quando o ambiente laboral é tóxico, a empresa e o funcionário saem no prejuízo.

O primeiro passo para buscar soluções para melhorar o clima da empresa é justamente identificando o que gera desconforto em seus funcionários e o impacto de tal condição na saúde de seus colaboradores,

Fica evidente a validade da Grafologia em empresas, não só como ferramenta complementar para conhecer a saúde emocional de seus colaboradores, mas também é valiosa quando empregada em processos de recursos humanos, tais como seleção de pessoal, promoção, avaliação de potencial e etc. Sendo assim, toda empresa que busca em investir em qualidade de vida no trabalho e em ferramentas para acompanhar o desempenho e saúde de seus colaboradores, pode se valer da Grafoanálise, uma ferramenta super acessível e de baixo custo, que pode revelar centenas de características do analisado em um curto espaço de tempo, quando a análise é precedida por um Grafólogo experiente.

 Quando o assunto é qualidade de vida no trabalho, a Grafoanálise é uma ferramenta muito útil neste processo, pois pode ser utilizada na fase inicial do projeto de avaliação do clima organizacional  e de seus funcionários, a fim de fazer um mapeamento da saúde mental dos colaboradores; e na fase final do projeto, com o objetivo de averiguar a evolução dos tratamentos dos funcionários acometidos por depressão ou até mesmo para mensurar os resultados obtidos das políticas de recursos humanos empregadas com o objetivo de criar um ambiente de trabalho saudável, evitando assim, situações danosas à saúde mental dos colaboradores.

O presente estudo não esgota as possibilidades de pesquisa sobre o tema, inclusive sugerimos pesquisas sobre a utilidade das Grafologia em outros contextos empresariais, como na diminuição da rotatividade de pessoal, redução de tempo e de custos de seleção, maior aderência do contratado ao cargo etc e também quando empregada no meio pedagógico, clínico e criminalístico.

 

REFERÊNCIAS

AFONSO, Keith Lee Pereira Gomes Ferreira. As intercessões teóricas entre cognição social e avaliações psicológicas da personalidade utilizadas no âmbito organizacional. 2017. 64 f. Trabalho monográfico. (Especialização em Neurociência) -  Universidade Federal de Minas Gerais, Belo horizonte, 2017.

BRASIL. Organização Pan- Americana de Saúde (OPAS). Depressão: o que você precisa saber. 2017. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5372:depressao-o-que-voce-precisa-saber&Itemid=822>  Acesso em: 31 out. 2020.

CAMARGO, Paulo Sérgio de. A Grafologia no Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3. ed. São Paulo: Ágora, 1999.

_________., Grafologia expressiva. 3. ed. São Paulo: Ágora, 2009.

CUNHA, José Carlos de Almeida. Grafologia: Evolução e história técnica e interpretação. Belo horizonte: Artesã, 2010.

FARIAS, Jucimara Uchôa;  TINO Vicente Fernandes. Depressão ocupacional: O papel da gestão de pessoas frente a esse transtorno. 2019. 15f. Artigo acadêmico. (Pós graduação em gestão de pessoas e coaching) – Faculdade IDAAM, Manaus, 2019.

 

FILHO, José Del Picchia; PICCHIA, Celso Mauro Ribeiro Del (Orgs.). Tratado de Documentoscopia da Falsidade Documental. São Paulo: Pillares, 2016.

FREITAS, Ana. O papel dos gestores de pessoas no diagnóstico e apoio ao tratamento da depressão. Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/o-papel-dos-gestores-de-pessoas-no-diagnostico-e-apoio-ao-tratamento-da-depressao>. Acesso em 21 out. 2020

LABOISSIÈRE, Paula. No Dia Mundial da Saúde, OMS alerta sobre depressão. Disponível em: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/no-dia-mundial-da-saude-oms-alerta-sobre-depressao/. Acesso em 31 out. 2020

MINICUCCI, Agostinho. Cinetopsicologia e Grafoanálise: Fundamentos do Teste palográfico. São Paulo: Vetor, 1983.

PSICOLOGIA organizacional: como reduzir a depressão no trabalho. Disponível em: < https://secad.artmed.com.br/blog/psicologia/psicologia-organizacional-depressao/> . Acesso em 21 out. 2020

SILVA, Valmir Valdeci da. Respostas de destros e sinistros no teste palográfico. 2014. 18 f. Artigo científico. (Graduação em Psicologia) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.

TEIXEIRA, SUELI. A depressão no meio ambiente do trabalho e sua caracterização como doença do trabalho. Revista do tribunal regional do trabalho 3ª região, Belo Horizonte, v.46, n.76, p.27-44, jul./dez.2007.

 

VELS, Agusto. Dicionário de Grafologia e termos psicológicos afins. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

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